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13 de junho de 2019Nunca pensei em ser mãe, nem quando era criança, pois afinal durante esse período eu tive somente uma boneca, e o nome dela era Katia.
Trabalhar, ganhar dinheiro, me realizar, conquistar o que havia sonhado era mais importante do que ter um filho.
Mas, o universo nos prega peça e quando menos se espera ele nos lança desafios.
Foi assim que aconteceu comigo com 26 anos, com 2 meses de namoro, me vi grávida. Claro, que como mulher independente que me achava fui logo dizendo “não precisa ficar comigo, só porque estou grávida, eu dou conta do meu filho”. Meu marido riu e disse que queria casar comigo, afinal o sonho dele era ser pai.
A partir da notícia da gravidez algo se transformou, foi como um despertar de algo que já existia em mim e que nem eu mesma sabia. Os pensamentos mudaram, a ligação não era só umbilical, mas algo maior, uma ligação de coração para coração.
Não sabia o que seria aquele bebê, mas eu já amava e conversava com ele como um ser que entendia tudo o que eu dizia. Imagina! Ele era só do tamanho de uma ervilha dentro do meu útero e eu cuidava como algo muito precioso e, realmente, a maternidade é valiosíssima, pois nós mulheres temos o dom de gerar a vida e de fazê-la crescer dentro de nós.
A maternidade nos transforma e nos faz florescer no que há de mais lindo e, às vezes, não tão lindo dentro de cada mulher.
Eu amo ser mãe, esse é o papel que mais me impulsiona na vida e que me transforma. Afinal, os filhos quando chegam não são o que esperamos ou imaginamos. Chegam causando, ensinando que teremos que ser flexíveis, resilientes, aprender a perdoar, se doar e amar, como nunca fizemos antes.
Creio que a maternidade para a mulher é como o casulo para borboleta, uma metamorfose.
Valéria
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