Adolescente com baixa autoestima! E agora?
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29 de agosto de 2015Segundo a Programação Neurolinguística ou PNL, as pessoas têm basicamente dois motivadores emocionais que moldam seu comportamento e as leva a tomar ou deixar de tomar ações: a fuga da dor ou a buscar do prazer.
Durante toda a nossa vida o mundo exterior imprime em nós sensações de dor e prazer, às vezes de uma forma bem perceptível e outras muito subliminares, estas últimas são instaladas, por assim dizer, em nosso subconsciente e desencadeia uma série de comportamentos que por vezes nem nós mesmos entendemos, por virem de uma região que não acessamos conscientemente.
Conhecendo pessoas de sucesso e tentando entender como obtiveram êxito nos negócios, encontramos na maioria das vezes esses dois fatores de dor e prazer.
Vemos, por exemplo, um empresário que teve uma infância pobre e limitada financeiramente ou que passou por dificuldades em suprir suas necessidades mais básicas de moradia, comida, segurança e que num certo momento de sua vida decidiu que não queria mais isso para sua vida e todo seu empenho e motivação foi para fugir da dor, para não mais passar pelas limitações que passou na infância e ainda mais, não permitir que seus entes queridos, esposa, filhos, passem por aquela situação desagradável.
Por outro lado há também pessoas de sucesso nos negócios que são motivados pela busca do prazer. Utilizando a mesma analogia que no exemplo anterior, há pessoas que tiveram muito conforto e prazer durante a vida e que querem continuar assim ou melhorar ainda mais sua condição e isso é o que as motiva em suas relações pessoais e profissionais.
Como preconizou o Buda, o caminho do meio normalmente é o mais favorável. Um cálice de licor após o almoço pode ajudá-lo na digestão, porém uma garrafa inteira obviamente terá um efeito maléfico.
O que percebo como observador do comportamento humano, é que, sem querer discutir cientificamente com especialistas em PNL ou psicólogos, quando as pessoas têm uma boa autoestima, estão bem resolvidos emocionalmente e acham-se bons o suficiente para desempenhar seus papéis, a busca desenfreada do prazer ou a fuga da dor tornam-se menos importantes como motivadores para a tomada de ações.
O autoconhecimento é um grande aliado para um equilíbrio saudável entre o que você pensa, como você lida com seus sentimentos e o que motiva suas ações.
Por isso incentive ao máximo seus filhos e a si mesmo a fazerem uma autoanálise, aprofundarem-se em si mesmos, mesmo que isso seja um processo que possa causar dor pelo fato de entenderem que muitas vezes estarão frente a frente com seus defeitos e limitações, mas os benefícios disso no longo prazo são incomensuráveis.
Boa introspecção para você.
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